sexta-feira, 9 de abril de 2010

linda história ....

Gostaria de começar com um trabalho de faculdade que fiz, por indicação do meu médico entrevistei Schimidt, morava em uma fazenda maravilhosa nas redondezas de Joaquim Egpidio.... segue abaixo um pouco da sua história ....
 Em meio a sementes plantadas por ele em sua fazenda, que hoje são pesquisas da Unicamp para testes de medicamentos.

Segue o texto:


Século na bagagem do saber



Descrição de personagem






Won Val Schimidt, nasceu em Berlim, na Alemanha, no dia 4 de junho de 1905.


È um homem, que logo cedo se interessou pela natureza, dotado de uma inteligência incrível, de um vasto conhecimento, não cessa em aprender, de dividir seus conhecimentos com as pessoas ao seu redor. Sabe usufruir todos e tudo para vencer, crescer no que chamamos de vida.


Durante a conversa com ele, ou um simples abraço percebemos o seu coração amoroso e feliz de ser quem é hoje. Ouvir suas experiências é esquecer das horas, é ouvir aquelas palavras bonitas com a sensação de chegar a lugares desconhecidos na presença dele e nos deixa a vontade de um reencontro. Ao conhecê-lo passamos a perceber, entender as belezas que o dia a dia nos oferece, que passavam despercebidas diante de nossos olhos. E é prazeroso dizer que, adquiri conhecimento em alguns minutos de conversa.


A sua inteligência não foi apenas percebida por nós, mas já havia sido notado pelo amigo de seu falecido pai, o cientista Albert Eisten, pelo fato do jovem Schimidt ter conhecimento na língua portuguesa, grego, latim, recitar versos extensos da “Guerra de Tróia”.


Em um certo momento começou a falar das espécies de plantas que cultiva na sua fazenda, as 230 plantas são vendidas em preços de mercado para serem usadas na homeopatia. E nos dias de hoje faz pesquisas de espécies que ainda não possui. Ele também tem grande carinho com os animais de sua fazenda, os cavalos, as vacas, os cachorros e pássaros. E a fiel companheira, sua cadela “Rosinha”, a qual ele diz ser muito simpática . Schimidt conta: “tenho um casal de pavões, os quais me visitam diariamente. O fato é que estive afastado por motivos de saúde e eles perceberam a minha ausência .“


As pessoas que não são capazes de entender as situações ao seu redor, estão pensando como os jesuítas que tratavam os índios como animais domésticos, e não souberam entender a cultura deste povo nativo, afirmou o alemão Schimidt.


Para construir uma cultura própria leva gerações, por isso ele tem a idéia fixa de que deve ser mudada a instrução dos jovens no Brasil, porque o que oferecemos é precário . E cita um exemplo : “um jovem leva sua tese para ser julgada e se ela não tiver um ”nome“, isto influenciará na hora de ser a favor ou contra.” Então é necessário que todos possam mostrar sua capacidade de conhecimento. As pessoas que estudam deve ter o mínimo de curiosidade em diversos assuntos, porque os que se isolam não sabem viver. E cita uma frase de Eisten: “Toda pesquisa é um ato religioso.“ Estamos querendo olhar sobre o ombro de Deus, em querer desvendar o abc. Vivemos em um país que não sabemos de nossa própria cultura, então quando falam que o Brasil é gigante, estamos falando de tamanho e não de experiências, como quando dizem estar diminuindo o índice de analfabetismo no país, junto diminui a sensibilidade em entender o significado de uma simples palavra. Aquele que não conhece o dicionário brasileiro , não conhece o Brasil, declara ele.


Schimidt conta: “Minha memória não é tão brilhante, mas algumas coisas lembram muito bem.” É nesta simples e modesta frase que nos despedimos de sua simpatia e percebemos o amigo inesquecível que ganhamos.






Aline Cristiane Ribeiro Ferreira

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