sexta-feira, 23 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas ....

Eu sou fã de Alice e Rapunzel, sempre me identifiquei muito com esses dois personagens.
Digamos que a  Alice busca respostas como toda garota, que começa descobrir que a vida não se resume ao seu mundinho (umbigo), que temos muito ao que conhecer ao nosso redor. 

 Entrando na febre de Tim Burton, com a estréia do filme de Alice no Pais das Maravilhas em 3D.
 Aproveitando vou contar um pouco sobre Alice para reelembrar a infância..

 Trilha sonora : http://www.youtube.com/watch?v=sZygF-Mj36c Avril Lavigne - Almost Alice...

 Alice, retrata qualquer adolescente curiosa,  cansada de seu mundo monótono, que busca novas aventuras, novos lugares e no caso dela descobre o País das Maravilhas ao seguir o apressado Coelho Branco. Lá conhece personagens como  Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, o Gato  a Lagarta,  Lebre Maluca  e o Chapeleiro Louco e a Rainha de Copas.
 A jovem pode ser uma menina qualquer , porém ela esta descobrindo o que tem no mundo fora da sua vidinha, muitas vezes ficamos assustados, outras vezes gostamos do que sentimos do que vivemos de novo e alguns critícos dizem que o filme não tem nehuma lição a ser aprendida. Mas eu acredito que tem lições o bastante nesse clássico. Como distinguir o que é realidade o que é pura imaginação, é tão bom usar da imaginação para viver. 
Apesar de ser um clássico infantil, devemos estar atentos as crianças, porque a versão de Tim Burton é mais criativa possível, digamos que ele tenha usado de sua "imaginação" para compor o filme. Podemos reparar em cenas como as dos olhos arrancados com alfinetes, cabeças degoladas e outras coisas assustadoras. 
 Mas vale a pena assistir!!! Tenha sua opinião e use mais sua imaginação huahuahuahua !!!!



 Para onde irei?
                         

"-Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
-Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
-Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
-Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato”.
(Lewis Carroll -Alice no País das Maravilhas)


  Sinto que sou uma “Alice”, em momentos fico pequenina como uma formiguinha, indefesa, medrosa e sozinha em meio às folhas, logo estou grande, muito grande, vejo coisas, sinto coisas que ninguém jamais sentirá.
   O que são estas sensações, estas mudanças desilusorias, todas são incógnitas na minha mente. Eu convivo com pessoas, se elas são “reais” ? Não sei .. Muitas são “irreais”.Convivendo junto de monstros, de seres ilusórios, de pessoas com tanto amor que chega transbordar e outros que parecem nem perceber que tem vida. Sei que parece um texto de louco e onde eu sou a única maluca. Mas sou a “Aline”, que vive buscando respostas no mundo lá fora, no caminho encontro mais perguntas, mais dúvidas, encontro nas minhas transgressões algum sentido para o que acho que estou buscando e construo um mundo fora do lúdico. Seguindo os pontos de interrogações que guiam os meus passos sem saber para onde irei e assim vou criando uma vida fora do meu umbigo.
  E continuo a repetir : "Para onde irei?"
                                                                     Aline Ferreira / 2007

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